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04/11/2022Já imaginou viver em uma cidade comprometida com o desenvolvimento urbano e a transformação digital de maneira sustentável? As cidades inteligentes, também conhecidas como Smart Cities, possuem como pilar a promoção da qualidade de vida aliada a aspectos econômicos, ambientais e socioculturais.
Com inovações e de maneira planejada, as Cidades Inteligentes se aliam a sistemas inteligentes para resolver problemas e dar resposta às necessidades da população. “Com a implantação de soluções tecnológicas, os gestores podem pensar em espaços que possibilitem que a população desenvolva suas atividades. Além disso, com o auxílio de sistemas, que possibilitem fazer um diagnóstico das cidades, os gestores podem entender as principais dores e serem mais assertivos”, afirma Thaís Nahas, diretora da Vertical de Smart Cities da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia).
Uma dúvida muito comum é se cidades inteligentes melhoram a vida cotidiana de todas as pessoas. Nahas garante que sim. O termo pode até parecer distante da realidade de grande parte da população, mas impacta diretamente a rotina e a dinâmica de uma cidade e de seus moradores. Sinaleiras inteligentes, controlando o fluxo de veículos de uma importante avenida, aplicativos de controle de rota de ônibus, que possibilitam que os passageiros acompanhem o horário que os veículos chegam ao ponto de embarque, são algumas das soluções que facilitam a rotina da população.
Para Nahas é imprescindível que consultas públicas sejam realizadas, para garantir que a população, que será a principal beneficiada pela implantação de soluções tecnológicas de uma cidade, possa ser ouvida. “A participação cidadã é importante para que o planejamento de cidades inteligentes seja realizado. A população precisa fazer o processo quando pensamos em inovação”, explica a diretora da Vertical Smart Cities.
Papel dos governantes
Atualmente, um dos principais desafios no desenvolvimento de Smart Cities está relacionado ao receio dos gestores públicos em adquirirem inovações e desenvolverem projetos que pensem em novas soluções tecnológicas. Para driblar os entraves que dificultam a implantação de soluções integradas e inteligentes, a diretora da Vertical aconselha que gestores públicos busquem informações.
“É preciso trocar muita informação, conhecimento e analisar projetos que estão sendo executados. É legal ter essa troca de informações, assim como ver que instrumentos legais podem auxiliar no desenvolvimento das cidades, como leis municipais de inovação”, explica a diretora.
Nahas destaca ainda a importância da realização de parcerias público-privada para apoiar os municípios na contratação de novas tecnologias que possibilitam a aceleração do processo de inovação e a participação em eventos sobre a temática de cidades sustentáveis: “eventos são lugares de muita troca de conhecimento, de informação e de experiências sobre o que está sendo realizado em outras cidades”, finaliza.
Summit Cidades
Gestores públicos, estudantes, empresários e a população em geral terão a oportunidade de se aprofundar sobre o que são Smart Cities e como desenvolvê-las durante a segunda edição do Summit Cidades, que será realizada nos dias 23, 24 e 25 de novembro, no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, em Florianópolis.
Com workshops, oficinas e palestras sobre a transformação de cidades sustentáveis, resilientes e inteligentes, o Summit Cidades 2022 terá como palestrante Ricardo Amorim, o economista mais influente do Brasil, de acordo com a revista Forbes. O economista irá compartilhar conhecimentos sobre o mercado financeiro aliado às Smart Cities. As inscrições para o evento gratuito devem ser realizadas no site: summitcidades.com.br.